Eu lembro quando cheguei, era um cara, cara nada, uma porra
de um guri, sem plano, sem tempo, com pressa e com todo tempo livre do mundo, e
um dia vão ouvir de um cara, aquele cara que era apenas um Zé, que sonhava que
seria algo, isso nunca se acontece de repente, é preciso sofrer, ir além,
entender, quais os sistemas, qual a vida... Que vida?
Na trajetória do carnaval, se perde tudo aquilo que se
encontra, com muita paz e fé na vida, a gente corta as diversas esquinas da
vida, sim, é lembrar que esteve por ali, por aqui, que ralou pra caralho pra
chegar até aqui, e é apenas mais uma batalha vencida, e com muito orgulho e
amor no peito eu digo, vá e faça: AMOR EM TUDO!
Tudo que se faz com o amor colado no peito é um passo
crucial para a total realidade de tudo, e eu paro, sento e faço minha prece pra
agradecer: aqui vou eu, e pra frente sempre vou...
“O amor é uma espécie de
preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é
conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no
mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.”
(Bukowski)